História - Parada de Tibães
A quatro quilómetros da sede do concelho, Parada de Tibães situa-se na sua parte noroeste.
Confina com Panóias, Mire de Tibães, Padim da Graça, Cabreiros, Semelhe e Frossos. Em termos históricos, a antiga freguesia de S. Paio de Parada era uma vigararia da apresentação de uma colegiada da Sé de Braga, no couto de Tibães. Chegou a estar anexa à freguesia de Semelhe, mas acabou por conseguir a independência administrativa na segunda metade do século XIX.
O nome da freguesia, se por um lado pode ser explicada pela sua presença em relação a Tibães, em relação a Parada terá uma explicação histórica. Antigamente, existia em Portugal o foro da parada. Através deste, os vassalos, enfiteutas ou colonos, e mesmo os párocos rurais e mosteiros, eram obrigados a preparar refeição e aposentadoria para os seus respectivos senhores (e bispos, tratando-se de mosteiros) e sua comitiva sempre que eles se deslocavam à povoação.
A Quinta de Tibães, ou Quinta do Souto, é o mais importante elemento patrimonial da freguesia. Encontra-se no lugar do Souto, envolvido por um ambiente rural e muito próximo do Mosteiro Beneditino de Tibães. A casa foi construída em finais do século XVIII, embora tenha sofrido grande remodelação na centúria seguinte. De características barrocas, é um edifício de planta rectangular, composto por corpo principal de dois pisos.